Estava aqui refletindo sobre a distância que a maioria de nós coloca, na maioria das situações pessoais e profissionais, entre o querer e o fazer.
“Quero mudar”. Ouço bastante essa pequena frase, às vezes seguida de um pedido de socorro. Cada um falando daquilo que, teoricamente, mais o incomoda. Vai de um aspecto físico a um hábito ruim, passando por uma característica da própria personalidade que “não está funcionando muito bem” até uma forma de se relacionar ou se comunicar com fulano ou fulana.
Tem ainda o querer das mudanças mais “radicais”: mudar de vida, mudar de carreira, mudar a forma de enxergar o mundo.
Até aí, ok. Quem foi que disse, afinal de contas, que a vida é um caminho reto, um enredo pré-definido, que não pode sofrer alterações estando em curso?
A partir desse desconforto e dessa vontade de mudar, se instala o “dilema”: mudar ou não mudar…”
Ou será que poderíamos chamar de inércia? Preguiça talvez? Medo?
Um combo de tudo isso.
A grande resposta a essa dúvida paralisante é que nós só criamos a vida que queremos – ou pelo menos dizemos que queremos – à medida que agimos.
Nenhuma novidade até aqui, certo? Então por que não para de desejar, amadurece e começa a se comprometer de uma vez por todas?
Com a dieta, com o novo hábito, com a outra pessoa.
Decida e faça o que precisa ser feito.
Vai ter que deixar algumas certezas pra trás. Fazer escolhas. Atrasar recompensas.
E por falar em certezas, pode ser, inclusive, que não dê certo. Mas tudo isso faz parte do jogo. Dá pra suportar.
O que não dá é pra cancelar – ou atrasar muito – os nossos (re)começos.
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LUCIANA GALLO
Luciana Gallo é co-fundadora da Amadoria, facilitadora de processos colaborativos, de desenvolvimento pessoal, e de mudança organizacional. Mentora e palestrante, ajuda as pessoas a (re)significarem suas vidas e trabalhos. Atua na expansão do conhecimento e da consciência da pessoa e do profissional dentro das organizações e das comunidades.
“Vamos marcar, poxa! Estou morrendo de saudades”... E lá se passaram dois,
A escuta é um processo importantíssimo na comunicação, e uma das grandes que
“Ouvir somente com os ouvidos é uma coisa. Ouvir com o intelecto é outra. Ma