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5 meses, 32 livros e contando…



21 setembro, 2020
Bem estar

Sempre fui “devoradora” de livros, porém, essa não foi a realidade dos meus últimos 5 ou 6 anos – nesse período, se li 10 foi muito. Com a quarentena, senti que estava na hora de resgatar “aquela” Isabela e…consegui: em 5 meses, concluí 32. Sim! trinta e dois:

32 livros

Confesso que eu mesma fiquei surpresa. Não pelo volume, mas pelo poder de pequenas mudanças, da disciplina e do uso de tecnologias (nem tão novas assim) a favor do conhecimento. Compartilho aqui algumas “dicas” (publiquei algumas na página “dicas de ouro” também):

 

Experimente ler mais de um livro por vez. Quando digo isso, normalmente escuto: “mas eu não consigo terminar nem um!”. Bom…talvez o problema seja justamente esse. É claro que isso é muito pessoal e o que funciona para Maria, não necessariamente funciona para João…mas para Isabela funciona bem (e vai que funciona pra você também?) – não fico entediada com um assunto específico e, com isso, acabo ficando mais curiosa com o desenrolar das obras, além de desafiar a memória e capacidade de mudança de foco.

Normalmente leio três de uma vez: um de assuntos bem aleatórios – de religião a alimentação, que normalmente fica ao lado da cama e leio ao acordar (é só pegar o livro antes do celular!) e antes de dormir (também é só pegar o livro antes do celular); um técnico, que leio em intervalos ao longo do dia (é só abrir o livro antes de abrir a rede social!); e um audiobook, que torna tarefas mecânicas mais produtivas (pra quê só lavar louça, se você pode lavar louça e aprender coisas legais ao mesmo tempo?)

No início de 2020 resolvi dar uma “chance” ao formato, e já não vivo sem. Acho incrível como os audiobooks tornaram algumas tarefas do dia a dia – como lavar louça, arrumar casa, passear com os cachorros, trânsito, etc… – mais interessantes. Vejo que a minha capacidade de concentração pela audição melhorou muito, e o meu inglês também (alias, é uma ótima opção para quem precisa treinar a “escuta” em outros idiomas!).

Aqui vão os meus aplicativos favoritos:

Audible : o Audible é da Amazon – só por isso acho que já dá para imaginar o quão boa a biblioteca é. São os livros, na íntegra, porém em áudio. Os áudio são originais, aprovados – ou até mesmo narrados (isso é bem legal!) – pelos próprios autores ou donos dos direitos autorais.

Mesmo com o dólar nas “alturas”, se você se adaptar bem ao formato, vale a pena optar pela assinatura, que custa cerca de US$15/mês. Esse valor dá direito a um “crédito” mensal, que pode ser usado para qualquer audiobook, de qualquer valor. Com o crédito mensal busco sempre pegar títulos com um valor superior ao da assinatura. Se quiser algum outro durante o mês, busco por promoções (sempre tem!) e/ou por aqueles com valor inferior a US$15.

Obs.: esse mês a Audible anunciou que membro “plus” passaram a ter acesso ilimitado – e sem cutos adicionais – a um catálogo exclusivo, com milhares de títulos.

12 minutos – São compilações, chamadas de “microbooks”, de aproximadamente 12 minutos. O conteúdo é disponibilizado tanto em português quanto em outras línguas – principalmente inglês. A versão “free” dá acesso limitado, mas também existe a opção premium, com assinatura em torno de R$170 por ano.

Eu faço o seguinte: pra livros que “todo mundo” está lendo, escuto primeiro a compilação. Se o conteúdo me chama atenção, vou para o livro completo, se não…fico só com o microbook…e atualizada mesmo assim! (desde março, foram 73).

 

O dispositivo é da Amazon, e possui versões disponíveis a partir de R$349. Os livros normalmente são de 25% a 40% mais baratos que os livros físicos e…você não precisa sair do lugar ou esperar mais de um minuto para tê-los em mãos.

Diferentemente de outros dispositivos, não específicos para leitura – como tablets e nossos próprios celulares – a tela do kindle foi desenvolvida para “imitar” o papel, o que dá o conforto necessário para horas de leitura. Ainda é compacto, leve, e a bateria dura semanas! não tem como não amar.

 

Goodreads é um site de “catalogação social” que permite que os usuários pesquisem e cadastrem livros, revisões, bibliotecas e listas de leitura. Também é possível criar seus próprios grupos de sugestões, pesquisas, blogs e discussões, além de metas de leitura.

Por “site de catalogação social”, entende-se “rede social”. E por “rede social”, entende-se “alto poder de influência”. Porém, diferentemente de outras redes utilizadas de forma massiva por todos nós, a única influência que o goodreads é capaz de exercer é a de nos incentivar a ler mais!

 

Um livro é sempre um livro, mas em terra de internet, quem busca conteúdo em plataformas alternativas é rei. Usem e “abusem” do que autores disponibilizam em canais e redes como TED, YouTube, Instagram, LinkedIn, Netflix, Amazon Prime…tem muita coisa interessante (e sempre atualizada) por aí!

 

 

 

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ISABELA DAGUER BRAGA

Isabela Daguer Braga é consultora especialista em GRC (Governance, Risk Management & Compliance), designer e aspirante à mestranda. Mineira de belo horizonte, orgulhosamente parte de uma família que sempre incentivou a busca por desenvolvimento – pessoal, intelectual e profissional. Acredita que conhecer é bom, mas se autoconhecer é melhor ainda, e que sem verdades absolutas a vida tem mais graça.

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