Já escutou a frase: ‘Aceita que dói menos”? Pode parecer apenas mais uma frase engraçada, mas ela esconde muita sabedoria!

Aceitar significa acolher algum acontecimento, pessoa, situação ou sentimento, sem tentar modificá-lo para que ele se ajuste ao meu julgamento do que é bom ou certo.

Muitas pessoas associam aceitar a se submeter ao desejo do outro, mesmo que esse outro seja Deus! E quando falamos em desejo, estamos pensando com a nossa mente egóica.

Quando vivo em constante competição com os outros, a vida se torna uma sucessão sem fim de desafios, onde devo vencer os inimigos se quiser sobreviver. Logo, se eu aceitar o que o outro está “impondo”, estarei perdendo, certo?

Se o ego dirige o nosso barco, faz todo sentido! Tudo o que ele vê julga como bom ou mal, certo ou errado. A visão do ego é dualista e materialista. Por isso, quando ele é o nosso comandante vivemos com medo, culpa e nos sentindo separados do próximo!

Por outro lado, quando nos conectamos com a nossa parte sábia, que eu chamo de Eu Superior, não enxergamos a vida como competição, e sim como cooperação e união. Vivemos na aceitação, não porque estamos nos submetendo a algo ou a alguém, mas porque entendemos que tudo o que nos acontece é para o nosso aprendizado e evolução!

Quanto antes aceitarmos isso, mais rápido liberaremos a dor para que a vida possa voltar a fluir.

Vulnerabilidade é força espiritual: quando você se rende ao processo e libera a resistência, tudo passa a andar no ritmo inteligente do Universo. Se aceitarmos as situações e a vida como ela está, entramos na sincronicidade, que nos diz que tudo caminha num ritmo mais que perfeito!

E quando compreendemos a impermanência da vida, aceitamos o momento presente sem julgarmos se é bom ou ruim, certo ou errado. Todas as situações passam… As que julgamos ruins vão passar, e até as que julgamos boas. Aceitar isso é poupar sofrimento, é dançar a dança da vida, é amar o aqui e agora e ter gratidão ao Criador de tudo o que é.

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