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Relacionamento amoroso: uma evolução espiritual



4 junho, 2020
Amor

Para desenvolver um amor mais profundo, mais intenso e verdadeiro é necessário entendimento, paciência, tolerância, altruísmo, dedicação, olhar sensível ao outro.  Colocar-se no lugar dele para realmente saber o que está sentindo, gentileza, humildade, e outras qualidades importantes.

De fato passamos muito tempo ao lado de um companheiro. O cotidiano de um casal envolve inúmeros detalhes em conjunto: dinheiro, projetos, lazer, alimentação, responsabilidades com filhos ou familiares, esportes, vida social, espiritualidade, enfim, passa-se a pensar de uma maneira unificada e de alguma maneira a seguir sua jornada em parceria.

Se nos apegarmos às diferenças que existem entre cada um é muito difícil relacionar-se com leveza. Criações diferentes, vivências pessoais antigas, crenças, traumas, maneiras de pensar e de ver o mundo sempre serão diferentes, e mesmo que se amem muito é impossível ver, sentir e viver o mundo da mesma forma. Até porque há uma diferença básica entre o pensamento masculino (mais racional, ativo, enérgico) e o feminino (intuitivo, sensível, profundo).

Está aí a mágica do relacionamento: o compartilhamento diário de diferentes ideias, maneiras muitas vezes opostas de ver e sentir as mesmas situações, porém possivelmente complementares, levando a um crescimento real.

Se em uma crise durante a relação – porque sim, em algum momento vai existir uma crise pessoal ou conjugal – as duas pessoas tiverem a maturidade e o amor real para juntos superarem as diferenças utilizando todos os recursos disponíveis durante o período de tensão, como resultado virá inevitavelmente um grande crescimento pessoal.

O parceiro escolhido é a pessoa que tem nada mais nada menos que a total intimidade, aquela tão sagrada: o ato sexual.  E junto com isso, tantas outras intimidades, como as memórias pessoais de infância e de adolescência, os pensamentos e anseios mais profundos, a verdade sobre o história e lenda pessoal de sua própria vida em todos as áreas.

Nos tempos atuais sexo virou algo banal. Em culturas mais antigas e bem espiritualizadas o sexo é uma comunhão de almas, uma troca de fluidos vitais gerando uma sensação tão intensa e forte que é capaz de gerar uma vida humana.

A relação afetiva inicia-se com a atração, o interesse, a vontade de conhecer mais sobre aquela pessoa. Aí vem o início da convivência mútua, onde informações pessoais valiosas são trocadas tais como a história de família, de criação, de valores e crenças. Nessa fase aumenta-se muito o nível de convivência acompanhando as trocas reais de intimidade entrando elementos importantíssimos como os gostos pessoais, a rotina, os amigos. Aqui acontece a verdadeira escolha, porque após pelo menos seis meses de convivência real já dá para se ter uma ideia de quem é aquela outra pessoa.  

Todos têm o direito de escolha. E quando o outro tem valores pessoais e um determinado caráter que não condiz com o seu próprio, besteira querer mudá-lo. A real mudança só vem por meio da vontade própria, nunca imposta pelo outro. Quando ela acontece, independente da forma, virá com ela um novo jeito de pensar, agir e sentir no mundo. E essa é outra oportunidade fantástica de crescimento mútuo.

O mais importante é que as duas pessoas concordem em fazer esforço para transformar o que faz mal à relação e ao outro e desfrutar, assim, de um relacionamento mais maduro, mais profundo e com certeza mais forte.

Algumas dicas que podem ajudar você em seu relacionamento, nas crises e dificuldades, para que possa seguir rumo a uma maneira mais leve e tranquila de amar:

1. Saiba a hora certa das coisas.

2. Não aja na base da cobrança.

3. Não exagere no ciúme, principalmente “ilusionado” ou “criado” pela mente.

4. Tenha confiança sempre no outro e em si mesmo.

5. Tenha o seu tempo sozinho para desenvolver seus gostos pessoais, sua identidade no mundo, rever e aperfeiçoar suas buscas.

6. Tenha cuidado com a inveja de outras pessoas, principalmente geradas por redes sociais.

7. Mantenha os amigos por perto criando uma pequena tribo.

8. Não tenha restrições na hora de se relacionar intimamente.

9. Não queira que o outro satisfaça todos os seus gostos, ache um ponto comum para que os dois possam se sentir bem.

10. Entenda que brigas e discussões desnecessárias só gastam tempo e energia.

11. Tenha uma comunicação assertiva, cuidado com os xingamentos.

12. Escute o outro com atenção, buscando o entendimento da natureza do parceiro. 

13. Seja compreensivo: ponha-se no lugar do outro.

14. Tenha tolerância.

15. Confie, evite o desentendimento por pequenos detalhes.

16. Demonstre afeto sempre, com gestos de amor, carinho, mensagens, presentes, lembranças.

17. Reconheça que o sexo é fundamental e necessário, com entrega e amor.

18. Amor: saiba dar e receber.

 

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ANA PAULA ROCHA

Ana Paula Rocha é uma buscadora , pesquisadora,  servidora e amante da vida. Graduada em naturologia aplicada e fisioterapia, pós-graduada em acupuntura bioenergética e naturopatia, especialista em diversas terapias holísticas e sócia da Qi Hai Terapias e Vivência

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