Confesso que o título muitas vezes não colabora para escolha do livro. Este é um destes casos. Primeiro ele tem um palavrão no título. Em segundo lugar, ele cheira a autoajuda, nos prometendo uma estratégia inusitada para vivermos melhor.
Mas vale a pena quebrar os conceitos pré-estabelecidos e investigar o que tem dentro do livro. O que o autor, o norte-americano Mark Manson nos entrega é um tapa na cara, com parágrafos ácidos que nos fazem refletir sobre os nossos valores e virtudes. É um confronto a nossa mediocridade e soberba.
No livro ele quebra ferozmente a falácia do pensar positivo, ser bonzinho, desenvolver o auto amor, autoestima, autocompaixão e blá, blá, blá…
Ele nos incentiva a olharmos de frente as nossas fraudes, poses e encenações que realizamos no nosso dia-a-dia para parecermos importantes, sermos amados, aclamados e reconhecidos. Nessa leitura somos empurrados a fazer nossa confissão humilhante, desenvolver uma autoconsciência sincera e muito mais honesta, aonde reconhecemos a dificuldade de olharmos de frente nossas incoerências e fraquezas.
A ideia é nos tirarmos desta mentalidade fantasiosa em que tudo se resolve no “basta eu querer”, em que parecemos mais criancinhas birrentas jogadas no chão do shopping querendo que o mundo nos satisfaça.
Resumindo, é um livro para quem quer começar a olhar para a verdade da vida, arregaçar as mangas, arrumar o próprio quarto e iniciar o movimento de realmente se dedicar a algo útil e que ajude os demais.
Último detalhe, não menos importante: o autor é casado com uma brasileira! Acredito que este fato de alguma forma o ajudou a trazer mais inputs para o livro.
Recomendo a leitura.
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ALINNE FERREIRA
Alinne Ferreira, é empreendedora, orientadora profissional e terapeuta sistêmica de Constelação Familiar e Organizacional. Trabalha há 20 anos com educação profissional e corporativa. Ajuda às pessoas se encontrarem no mundo do trabalho, para fazerem mais e melhor.
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“Ouvir somente com os ouvidos é uma coisa. Ouvir com o intelecto é outra. Ma