Estamos – em maior ou menor medida – viciados nas grandiosidades, no exagerado, na pirotecnia.
E é justamente aí que corremos um enorme risco. Com o olhar voltado para o extraordinário, esquecemos de fazer – ou ficamos com preguiça de fazer – o ORDINÁRIO.
Sim, o ordinário… Quantas vezes não deixamos de fazer as tarefas básicas, do dia a dia? Tarefas e afazeres que sempre nos trouxeram e sempre nos trarão ordem, ancoramento e até mesmo satisfação.
Queremos uma vida organizada, mas não arrumamos a própria cama. Queremos um trabalho realizador e repleto de propósito, mas não fazemos um centímetro a mais do que precisa ser feito. Queremos relacionamentos melhores (e às vezes “de cinema”), mas não nos dedicamos a servir o outro. Queremos ser os mais inteligentes e críticos, mas não estudamos para aprender a pensar.
Cuidemos do simples, do trivial.
Tem dúvida de como fazer? Comece aguando as suas próprias plantas, fazendo um café gostoso para a sua família, assistindo um filme com o seu filho (sem a interrupção constante do seu celular). Entregue seus relatórios antes do prazo, retorne todas as suas mensagens e e-mails pendentes.
Esses “simples” movimentos poderão lhe trazer uma certa (e enorme) alegria.
Uma das lições mais valiosas que aprendi com o mestre Bert Hellinger, o mestre criador das Constelações Familiares e Organizacionais, foi que a VIDA PLENA SE FAZ COM A VIDA TRIVIAL.
E você, qual tarefa trivial pode “desembolar” hoje?
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ALINNE FERREIRA
Alinne Ferreira, é empreendedora, orientadora profissional e terapeuta sistêmica de Constelação Familiar e Organizacional. Trabalha há 20 anos com educação profissional e corporativa. Ajuda às pessoas se encontrarem no mundo do trabalho, para fazerem mais e melhor.
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